A rede cresceu e as relações de mercado se tornaram ainda mais favoráveis às pequenas iniciativas do setor da música, já que os novos desafios da indústria fonográfica em função da facilidade de acesso à qualquer informação criou solo ainda mais fértil para os pequenos empreendimentos, especialmente àqueles com características mais cooperativas.
Iniciativas como o Cubo card, de Cuiabá, ou os festivais que se proliferavam em toda a rede mostraram ser possível produzir em escala auto-sustentável, pautando-se sobretudo no contato direto com produtores de outros estados, através de uma rede de informações e sob uma lógica da união de pequenos em prol de grandes ações.
Hoje o Circuito Fora do Eixo está em 25, das 27 unidades federativas do Brasil. O sul, o centro-oeste, o sudeste e o norte são regiões totalmente associados, já que contam com todos os estados inclusos.
Daí iniciativas como o Grito Rock América do Sul, que já vem demonstrando avanço nas relações com a América Latina (Em 2010, das 74 cidades participantes, 4 são de cidades provenientes da Argentina, Bolívia e Uruguai) e também o Festival Fora do Eixo, que em 2010 foi mais uma vez capitaneado em São Paulo, o maior centro logístico do país, além de ter recebido uma edição também no Rio de Janeiro.
Sem contar, finalmente, o Portal Fora do Eixo, que inaugurou uma tão almejada etapa de ocupação de espaços mais bem estruturada na web, facilitando assim o acesso do público ao numeroso banco de dados que vem sendo engendrado pelo circuito em todo o país. Em fevereiro, o Portal entra em uma nova fase, sendo inaugurado em formato de Portal de Noticias e Rede Social, permitindo uma maior troca de tecnologias.
Fonte: www.foradoeixo.org.br
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