quinta-feira, 22 de março de 2012

GRITO ROCK JEQUIÉ: O ULTIMO GRITO


Acontece nesta sexta-feira, dia 23.03.2012 à 3ª noite do Festival Grito Rock Jequié, na Praça Ruy Barbosa. Pela primeira vez na Cidade, o projeto apresenta a partir das 18h, quatro bandas de pop, rock, samba e hip hop, além de intervenções artísticas como a dança do ventre, musica eletrônica e exposições.

Considerado o maior encontro de artes  integradas das Américas, o evento é realizado em 15 países diferentes, inclusive no continente Europeu, México e EUA. Em Jequié o Grito Rock recebe um toque de musica, cultura, sustentabilidade ambiental, saúde e poesia.

Nesta Edição o Coletivo Borda da Mata fará uma homenagem especial ao escritor Jorge Amado,escritor baiano que completaria 100 anos em 2012.














Atrações:

MC TONY 
NEUBERA KUNDERA 
ESCOLA PÚBLICA 
ESKIMO 
INDIRA MEHLEM
DJ NEY

Última noite do Grito Rock Jequié: Tony MC

A ultima Noite do Grito Rock Jequié recebe o cantor, Tony MC com a batida do Hip Hop 


No final do ano de 99 inicio de 2000 surge em Jequié, terra do forró e do axé, um grupo de dança de rua chamado Idéia Forte, estes faziam verdadeiras loucuras nas ruas da cidade do sol, dançando Breack em tudo quanto era calcada que viam, meses após a primeira formação que era composta apenas por (Mano Tony, Mano Ede, Marc Jay e Givanildo).

Tony que por coincidência conheceu um DJ recém chegado de São Paulo se reuniram, e formaram assim, um grupo de Rap chamado Idéia Positiva mcs, estando hoje com uma bagagem cultural formada dentro do Movimento Hip Hop Baiano.
Hoje com um projeto novo em parceria com o produtor musical Nino Boy, montou a dupla Tony MC & Nino Boy. Com dois CDs prontos e gravando o 1º DVD, com uma agenda de shows em diversas Cidades da Bahia.


1ª Oficina de Produção Executiva - Jequié - BA


O Coletivo Borda da Mata realiza a 1ª Oficina de Produção Executiva, com o tema "Autogestão e produção de videoclipe", neste sábado, 24/03, às 09:00 horas. A oficina será ministrada por Ícaro de Oliveira, da UFRB - Cachoeira e acontecerá na Secretaria de Cultura de Jequié, entrada franca.

Sobre os temas

Autogestão: Conceitos que indicam os meios pelos quais os artistas irão se manter, como uso de redes sociais para divulgação e promoção, circulação de trabalho e padronização de selo.

Produção de videoclipe: Propostas de realizar videoclipes de alto resolução e também aqueles com condições mínimas viáveis de produção, atentando mais para questões estéticas e técnicas, como escolha de locação, atores, relação música - banda – público e conceito. Como consequência, os produtores estarão aptos a usar o videoclipe para promover artistas locais.

Última noite do Grito Rock Jequié: Escola Pública

A terceira atração da noite de amanhã no Grito Rock, Escola Pública, vinda de Cachoeira-BA:



A banda Escola Pública foi criada por estudantes do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no Campus de Cachoeira, em 2009, e é definida como samba rock'n'roll, com influências de Tom Zé, Mundo Livre S/A, e nomes do samba de raiz, como Bezerra da Silva.

O grupo então partiu para diversas apresentações pelo Recôncavo Baiano e pela região metropolitana de Feira de Santana, e no segundo semestre de 2011 lançou seu primeiro videoclipe, produzido pelo curso onde foi criada a banda, e gravado no Centro Cultural Paulo Dias Adorno, com apoio de entidades culturais locais. O clipe foi divulgado em alguns lugares da Europa, como Paris, Londres e Amsterdã.

Agora a banda se prepara para lançar o seu primeiro EP. Abaixo, o clipe de "Socorro, Meu Deus". Para conhecer as músicas, acesse: http://soundcloud.com/bandaescolapublica


Escola Pública - "Socorro, Meu Deus"

quarta-feira, 21 de março de 2012

Última noite do Grito Rock Jequié: Neubera Kundera


Continuando com as apresentações da última noite do Grito Rock, o músico que construiu uma longa trajetória em Jequié e João Pessoa, Neubera Kundera:



         De formação intra-uterina, NEUBERA KUNDERA demonstrou seus primeiros dotes artísticos ainda na barriga da mãe, via fundição de genéticas impuras. Filho de Moysés Elpídio de Almeida Neto (Moga Neto, membro da Academia de Letras de Jequié) e de Darcy Nogueira de Almeida, nasceu em 29/06/1978 na cidade de Salvador/BA. Criado em Jequié até os 19 anos, ingressou para João Pessoa/PB onde se formou em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba e pós graduou-se em Saúde Pública pela FIP. Em 2011, completou sua formação em Psicanálise pela Sociedade Baiana de Estudos Psicanalíticos (Jequié/BA).

         Como Músico, fundou as bandas CIDADE ZERO (Jequié/BA) e InMUNDISs/a (João Pessoa/PB) , nas quais se diversificavam o rock, o punk, o blues e o som regional. De volta à cidade em 2005, integrou as bandas MANDACAROOTS, a JHOREN ROLL BAND, a JOÃO BRASILEIRO (esta lançadora do cd homônimo em 2007) e a BLUES IN OFF.
Como Poeta, foi contemplado no IX FIB (Festival de Inverno da Bahia) de Vitória da Conquista, no I Concurso Nacional De Literatura da Academia de Letras de Jequié/BA de 2000 (Menção Honrosa com o poema “Ainda procuro um lugar pra ir”) e vencedor da 1ª Edição do Concurso de Poesias da Casa de Cultura Pacífico Ribeiro (com o poema “Um Verso”), além de ter publicado crônicas e poemas em diversos jornais, revistas blogs e sites.

Hoje, através deste “veículo de comunicação”, o artista Neubera Kundera vem dar continuidade a divulgação do seu primeiro cd solo, intitulado TARJA PRETA. O mesmo já foi apresentado em Jequié (Fora do Eixo, Havana, Museu, Centro de Cultura, Encontro de Motos, etc.), em Lauro de Freitas, Salvador, além de Palmas (To), João Pessoa (Pb), etc.

Gravado em Jequié (Ba), ele conta com as participações de grandes nomes da música local e incluem as canções Iceberg, Anjo Bom, Dragar e Todo Amor, já conhecidas do grande público. Um cd pautado em sua essência por músicas autorais, um verdadeiro remédio para todos os males, sem contra-indicações.

Neubera Kundera - "Iceberg"



Última noite do Grito Rock Jequié: Eskimo


A última noite do Grito Rock ocorrerá na Praça Ruy Barbosa, dia 23, a partir das 18h, com Eskimo (RJ), Escola Pública (Cachoeira), os jequieenses Neubera Kundera e Mc Tony. Hoje serão apresentados Eskimo, e logo mais, Neubera Kundera:



Em 2006, Patrick Laplan lançou um EP independente com sua banda Eskimo. Na ocasião, fiz um comentário empolgado no saudoso site NoMínimo. O mundo, quer dizer, o Brasil parecia o limite para o que se ouvia no disco, chamado justa e singelamente Eskimo EP: boas letras em português, melodias cativantes e um instrumental de gente grande. E então, como acontece com frequência, nada aconteceu.

Laplan continuou tocando o sonho da banda própria, como tocara e tocaria também com nomes como Los Hermanos, Biquíni Cavadão, Marcelo Yuka, Blitz, MV Bill, Rodox e Tom Bloch, nomes que lhe engrandecem o currículo de baixista. Só que Laplan nunca foi “apenas” um baixista típico, sossegado no seu canto: sempre foi um multi-instrumentista, capaz de brincar também na guitarra, na bateria e nos teclados.

E agora, depois de cinco anos quase, Laplan afinal volta a pôr o Eskimo para fora do iglu, dessa vez com um álbum inteiro, Felicidade Interna Bruta, de 16 faixas e mais de 70 minutos de duração. O que na mão de muita gente poderia se encaminhar para o tédio – afinal, quem, a não ser profissionais do ramo, consegue escutar 70 minutos seguidos hoje? – na mão do Eskimo se torna uma caixinha de surpresas, com incursões doom metal (O grande crime, uma das quatro faixas que já diziam presente, em versões diferentes, no Eskimo EP), tango (A las mujeres les queda mal torear), fusion (Dama de honra) e sambinha (Harbolita) adentro, para ficar apenas em alguns gêneros díspares. Porque, na verdade, uma faixa costuma passear por vários deles.

É como se Felicidade Interna Bruta já fosse uma antologia de singles, burilados com a calma imposta pelas dificuldades de se ser músico independente no Brasil. Cinco anos é um bocado de tempo para pensar e repensar não só na música como na vida. O CD felizmente se beneficia disso. Laplan e o novo vocalista do Eskimo, Cauê Nardi (que substituiu Henrique Zumpichiatti, o titular em Eskimo EP), únicos nomes comuns disco afora, foram arrebanhando participações especiais de gente que, de alguma forma, tem a ver com a história do grupo, como o “doutor” Miguel Flores da Cunha (tecladista do Biquíni) ou Pedro Verissimo (cantor do Tom Bloch).

Também estão ali ecos de outras bandas, como Los Hermanos – afinal, Laplan foi membro efetivo da banda nos seus primórdios (ou alguém aí achava que eles nunca tiveram baixista?!), saindo por divergências musicais – e Legião Urbana. Embora a voz de Cauê aponte numa direção completamente diferente, há um quê do aguçado senso dramático de Renato Russo em À deriva, por exemplo. Esta faixa é, ainda, um exemplo das boas letras de Laplan: “Dizem recordar sempre/ Pra não reviver o indesejado/ Mas quem há de viver bem/ Vivendo com cuidado?” Cavalo de fogo passeia no mesmo campo temático, o das relações amorosas, mas o tom é bem diferente, irônico, com um grande achado: “Eu peço ‘altos’ pra quem só mal me quer./ Se eu percebi que a hora é boa pra dizer adeus./ Eu peço ‘altos’ pra quem só mal me quis./ Eu desço nesse ponto. Guarde o troco para o fim./ Eu só te quero bem... Bem longe”.

Porém, talvez mais importante que tudo isso, currículo, destreza instrumental, capacidade de compor e versejar, seja o fato de que o Eskimo sobreviveu a um longo inverno. E sobreviveu sem precisar vender suas convicções, sem precisar comercializar sua música. Não faz música para qualquer um, não, faz música para os bons.


Eskimo - "Bipolar"




Para ouvir as músicas: http://www.eskimosounds.com/

Conselho Municipal de Cultura de Jequié tenta mais uma vez um diálogo com o prefeito Luiz Amaral

Membros do Conselho Municipal de Cultura, de Jequié, decidiram em reunião extraordinária realizada na noite de terça-feira (20), na sede da Secretaria Municipal de Cultura e Lazer, que será protocolado um novo ofício endereçado ao prefeito Luiz Amaral, com o objetivo de ser agendada uma audiência dos representantes da entidade com o chefe do executivo municipal. O argumento dos membros do Conselho de Cultura, é de que no dia 6 deste mês foi  enviado um primeiro ofício solicitando a audiência, sem que tenham os subscritores recebido resposta do prefeito. “O nosso objetivo com essa audiência é conseguir através do diálogo, buscar solução para os problemas do setor”, afirmam. Além do reenvio do ofício, também foram deliberadas na assembléia os seguintes pontos de pauta:  Consulta ao Ministério Público com vistas à dá cumprimento à Lei Municipal nº 1.787/98 (Decretos nº 11.172/2009 e 11.128/2009 – Fundo Municipal de Cultura); e, emissão de ofício à Câmara Municipal de Vereadores (Comissão de Educação e Cultura).